No final de 2012, Lula e Eduardo Campos se encontram num evento em São Paulo. Àquela altura, Campos, ainda governador de Pernambuco, balançava entre continuar na base aliada de Dilma Rousseff e lançar-se candidato ao Palácio do Planalto.
Antes de decidir, queria ouvir a opinião de Lula, até então, seu fraterno aliado.
Lula trabalhou para manter o pupilo entre os seus. Argumentou que Dilma tinha direito a uma reeleição, como ocorreu com ele próprio e com FHC.
Na cartada final, Lula disse que o candidato mais forte do país era ele e, mesmo assim, não entraria na disputa para dar a chance de Dilma tentar concluir seus oito anos.
Seguiu, afirmando que Campos ainda era jovem, reconhecendo o direito legítimo de querer pensar em Presidência da República, mas pediu que esperasse, acenando com uma promessa:
- No próximo governo, podemos construir para que você assuma uma ministério de destaque, onde possa aparecer e sedimentar seu nome. Em 2018, certamente você será um dos quadros mais fortes do nosso time.
Campos, então, foi mais objetivo:
- Presidente, então o senhor pode me assegurar que serei seu candidato em 2018?
Lula não entregaria os pontos com tanta antecedência:
- Eduardo, você será nosso candidato se, daqui seis anos, for o melhor candidato que tivermos.
Dava-se ali um capítulo determinante do voo solo de Campos, que pouco tempo depois desembarcaria do governo e se lançaria como adversário de Dilma nas eleições deste ano.
Por Lauro Jardim
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