A presidente Dilma Rousseff disse no Haiti que os brasileiros estão de braços abertos para receber haitianos que optem por viver no país, mas que ambas as nações precisam impedir a atuação de grupos criminosos que agenciam ilegalmente o deslocamento de pessoas entre o país caribenho e o Brasil.
A presidente Dilma Rousseff disse no Haiti que os brasileiros estão de braços abertos para receber haitianos que optem por viver no país, mas que ambas as nações precisam impedir a atuação de grupos criminosos que agenciam ilegalmente o deslocamento de pessoas entre o país caribenho e o Brasil.
"Mas devemos combater essas redes criminosas de intermediários, os chamados coiotes, que se aproveitam da vulnerabilidade de trabalhadores e suas famílias, os submetendo a situações degradantes e desumanas. Além de explorá-los, cobrando taxas escorchantes."
Dilma lembrou que o governo brasileiro recentemente autorizou a emissão de 100 vistos mensais para haitianos que queiram se mudar para o Brasil e cobrou que a iniciativa seja divulgada à população haitiana.
Ela também ressaltou o duplo propósito das novas medidas de visto para haitianos adotadas pelo Brasil: "Garantir acesos ao nosso país em condições de segurança e dignidade dos haitianos e, ao mesmo tempo, combater tráfico de pessoas, o que temos feito em coordenação com países vizinhos."
Minustah
Dilma também comentou o início da retirada das tropas da ONU presentes no Haiti, que são chefiadas pelo Brasil. As tropas deverão ser reduzidas em quase 20% até outubro. Para ela, porém, a saída das tropas deve acontecer de forma responsável.
Iremos reduzir nosso contingente para 1900 homens. Assim as tropas da Minustah voltarão aos níveis de antes do terremoto, e isso significa que temos de pensar a longo prazo", afirmou a presidente.
"E por isso haverá uma comissão, instalada para avaliar a segurança à medida em que haja a redução de tropas da Minustah."
Fome Zero
Antes do discurso de Dilma, o presidente haitiano, Michel Martelly, agradeceu pela visita da brasileira e pelos vários programas de cooperação que o Brasil mantém com o Haiti, mas pediu que as empresas brasileiras também voltem os olhos ao país e invistam lá.
A presidente voltou a reforçar o compromisso brasileiro com a recuperação haitiana. "Sei que restam muitos desafios, mas conforme disse Martelly, o Brasil se mantém firme ao lado do Haiti nessa caminhada", disse a presidente, citando programas como o de combate à fome, baseado no Fome Zero, à malária e projetos de vacinação.
"Na atual crise econômica mundial, países mais vulneráveis necessitam de atenção redobrada, sob pena de serem ainda mais injustiçados."
BBC Brasil







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