Imagens gravadas por um cinegrafista amador mostram como foi o resgate feito pelas equipes de socorro a menina de 3 anos atropelada por um jet ski na tarde de sábado (18) na Praia de Guaratuba, em Bertioga, litoral de São Paulo. Grazielly Almeida Lames morreu após ser atingida na cabeça pelo veículo náutico. De acordo com a Polícia Civil, um adolescente de 14 anos é investigado como o principal suspeito pela morte da garota.
O garoto foi visto por testemunhas dando partida na embarcação, que saiu desgovernada e sem piloto de dentro do mar em direção a faixa de areia onde a vítima brincava com sua mãe, a auxiliar de panificação Cirleide Rodrigues Lames, 24. Ele fugiu após o atropelamento e ainda não se apresentou à polícia.
A filmagem, obtida pelo SPTV, foi feita pelo delegado José Aparecido Cardia, que mora perto do local do acidente e foi para lá assim que soube da tragédia. Por telefone, o policial civil disse que as equipes de resgate tentaram de tudo para salvar a vida de Grazielly, mas a pancada do jet ski infelizmente foi muito violenta. Ele contou ainda que os policiais correram até a mansão onde estava hospedado o menor que usava o jet ski. Mas chegando lá o caseiro informou que a família tinha recolhido tudo às pressas e partido de Bertioga.
A delegacia de Bertioga já sabe quem é o adolescente que acionou o jet ski. Ele deverá ser ouvido na quinta-feira (23) à tarde, por volta das 16h. Além do depoimento do garoto, também deverão prestar depoimento os pais e um padrinho do adolescente que é dono do jet ski.
A família ainda não deu nenhuma explicação oficial para o acidente. O advogado Maurimar Bosco Chiasso, que defende os interesses do adolescente e de seus pais, afirmou nesta semana à imprensa que o garoto acionou o jet ski sem autorização de um adulto. Somente maiores de 18 anos habilitados podem conduzir a embarcação, de acordo com a Capitania dos Portos, responsável por fiscalizar os veículos náuticos.
Segundo o delegado Marcelo Rodrigues, que falou com os jornalistas em Bertioga, foi instaurado inquérito para apurar homicídio culposo (sem intenção de matar). Caso fique comprovado que algum adulto autorizou o adolescente a guiar o jet ski, ele poderá responder ao crime por ter assumido o risco de matar ao permitir que um menor de idade pilotasse a embarcação.
Como é menor de 18 anos de idade, o garoto poderá responder a um ato infracional pela morte de Grazielly, segundo determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A polícia também procura testemunhas que possam ter visto o acidente com o jet ski, em Bertioga.
O SPTV também conversou com o pai de Grazielly, o caminhoneiro Gilson Almeida da Silva. Ele disse que vai processar a família do menor por danos morais. O pai da menina disse que está revoltado com o fato de que o garoto e os parentes dele não prestaram socorro à sua filha.
“Não fizeram nada para ajudar depois do acidente. E simplesmente fugiram!”, disse o pai no durante o sepultamento da filha em Artur Nogueira, interior de São Paulo."Saiu para se divertir e voltou num caixão”.
“Quero justiça porque não tenho mais minha filha”, disse a mãe de Grazielly, Cirleide
Fonte: Globo
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