Dentre as inúmeras formas de violência sofridas pelas mulheres, especificamente, está o caso do estupro.
O que significa, realmente um estupro? Como é visto o chamado “estupro social” (aquele que acontece entre pessoas conhecidas), entre namorados que se encontram, por exemplo? A partir de quando um encontro sexual agressivo passa a ser um ato criminoso? Há uma grande confusão sobre o que é um “assalto sexual” – e sobre o que não é – mormente nos tribunais.
A complicação maior do problema aparece quando maus encontros sexuais são relatados como estupros, porque isso trivializa os verdadeiros e violentos estupros. Muitas vezes a mulher diz “não” e acaba cedendo sob uma certa pressão – mas isso é apenas um “mau” sexo – não significando necessariamente, por parte da pessoa que insiste na relação, um comportamento criminoso.
“Estupro” é definido como: «o crime de forçar uma pessoa a se submeter a um intercurso sexual». “Forçar”, significa usar a força, uma intimidação pessoal muito séria, uma chantagem, ou a ameaça de maltratar uma criança ou pessoas idosas ligadas à vítima, por exemplo.
Pelo «Aurélio»: «Crime que consiste em constranger mulher, de qualquer idade ou condição, a conjunção carnal, por meio de violência ou grave ameaça; coito forçado; violação». — A palavra-chave é, portanto: forçar. Depois da mulher comunicar direta e explicitamente sua oposição à relação sexual, e mesmo assim é forçada a ceder, pela força bruta, apanhando, ou por outra séria ameaça qualquer à sua integridade física (principalmente se essa ameaça for uma arma), e/ou à de outrem etc, isso é o que caracteriza um estupro.
Esse é um real e crescente problema
Estatísticas norte-americanas revelam que 1 (uma) entre cada 12 (doze) mulheres americanas serão vitimadas por tentativa ou realização de um estupro, em alguma fase de suas vidas. Isso significa 1 (um) estupro a cada 15 (quinze) segundos.
Mas só cerca de 40% das mulheres que são violentadas sexual e criminosamente, revelam o fato (e “revelar o fato” não significa dar parte à Polícia, o que não oficializa o crime). Os 2.000.000 (dois milhões) de estupros reportados nos USA, por ano, portanto, podem ser apenas a ponta de gigantesco iceberg.
Estatísticas dizem que cerca de 25 % dos estupros envolvem armas variadas, usadas pelos atacantes: 35 % são facas e canivetes e 25 %, armas de mão (pistolas e/ou revólveres).
A mulher com a idade entre 15 e 25 anos tem 4 vezes mais possibilidades de ser estuprada.
Mesmo entretanto, que você não esteja dentro dessa faixa etária, ainda assim poderá ser uma vítima, evidentemente.
De acordo com o FBI, apenas menos do que 2 % de todos os “estupros sociais”, ou dos estupros praticados por estranhos, são falsos.
Estatísticas recentes no entanto, mostram que cerca de 85 % das vítimas conheciam seus atacantes, antes do ataque, e quase 60 % dos estupros ocorreram “socialmente”, isto é: de encontro marcado. E nesse quadro, o estupro fica muito difícil de ser provado, não é mesmo?
Cada tentativa de estupro é diferente
E, algumas vezes, submeter-se ao ataque pode ser a melhor saída, especialmente se uma arma está envolvida, ameaçando a vítima.
A escolha entre resistir, ou se submeter, é pessoal, depende da situação, e não há uma resposta única, para todos os casos.
Se você, prezada leitora desconhecida, tiver que lidar com isso, você deverá saber qual o caminho certo. E isso vai depender da sua formação pessoal, da sua personalidade, da sua índole, da sua disposição para a luta, da sua capacidade física, do treinamento específico para situações de stress etc.
Felizmente, entretanto, há visões e notícias otimistas em relação ao assunto. Especialistas em estupros e em defesa pessoal, por exemplo, estimam que:
…qualquer mulher adulta tem 50 % de chances de interromper um ataque criminoso, se houver uma séria resistência a isso.
E mais:
80 % das mulheres (4 em cada 5) que são inicialmente assaltadas e que lutam para safar-se, não sofrem o estupro.
Se uma mulher portanto, for apropriadamente treinada em autodefesa, ela incrementará ainda mais sua chance de deter esse tipo de ataque em cerca de 75 %. Suas chances de sofrer o estupro serão reduzidas para 25%.
Treinamento em defesa é necessário
E uma mulher que seja bem treinada em defesa pessoal se recupera, física e emocionalmente, cerca de 50 % mais depressa do trauma de ter sido atacada, do que uma mulher comum. Isso é um fato óbvio, mas nem todo mundo pensa assim. Muita gente acha que lutas e defesa pessoal não são assunto para mulheres, o que é um conceito extremamente errôneo. Ajude a modificar esse quadro.
Quando as vítimas são crianças ou adolescentes
Quando falei de estupro, nesse verbete, referi-me exclusivamenter à vítima como sendo uma mulher, mulher adulta, que tem condições, se for adequadamente treinada, de se defender. No entanto, sabe-se que grande parte dos estupros – se não a maioria – é perpetrada contra crianças e adolescentes, de ambos os sexos, o que dificulta muito a coisa por parte das vítimas.
Uma menina ou um menino de 8 ou 10 anos não tem a menor chance de se defender de um homem adulto. Mocinhas adolescentes também não, salvo raras excessões. Um rapazinho pode, se for forte, resistir a uma tentativa de estupro por parte de um homem adulto.
Nos casos extremos, entretanto, uma arma de fogo poderá ser o elemento equalizador, mesmo nas mãos de uma criança. Assim, acostumar as crianças a lidar com armas de fogo, desde tenra idade, pode ser uma boa idéia (que me perdoem os anti-armas, pelo pragmatismo que a situação exige).
Ao longo deste site muitas outras informações serão fornecidas no que diz respeito às estatísticas, levantamentos e/ou depoimentos, sobre o estado da violência contra mulheres e crianças no Brasil e no mundo.
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