O candidato a prefeito de Marizópolis, Abdon Lopes (PSB), sofreu um atentado à bala no fim da noite de ontem (25). Abdon se deslocava de Sousa, de onde vinha de uma reunião com seu advogado, para Marizópolis, pela BR-230, quando percebeu um homem deitado na pista e uma moto no acostamento.
O candidato, que é vereador pelo segundo mandato, reduziu a velocidade. De repente, segundo o relato dele, só aí ele percebeu um homem de pé ao lado da moto que atirou duas vezes. Um dos disparos quase atingiu Abdon, que estava acompanhado do candidato a vereador Antônio Carlos (PSB).
Mesmo abaixado, Abdon segurou o controle do carro e conseguiu se retirar do local rapidamente. Em Marizópolis, ele foi direto para a Delegacia de Polícia, onde prestou queixa ao destacamento militar.
O candidato, que é vereador pelo segundo mandato, reduziu a velocidade. De repente, segundo o relato dele, só aí ele percebeu um homem de pé ao lado da moto que atirou duas vezes. Um dos disparos quase atingiu Abdon, que estava acompanhado do candidato a vereador Antônio Carlos (PSB).
Mesmo abaixado, Abdon segurou o controle do carro e conseguiu se retirar do local rapidamente. Em Marizópolis, ele foi direto para a Delegacia de Polícia, onde prestou queixa ao destacamento militar.
Rapidamente, a notícia se espalhou pela cidade. A casa de Abdon foi tomada por curiosos, aliados e eleitores.
MOTIVAÇÃO POLÍTICA – Abdon disputa pela primeira vez a Prefeitura de Marizópolis contra o atual prefeito, José Vieira da Silva (PTB), que domina a cena política da cidade há 16 anos e tenta a reeleição.
Ele informou que já vinha, ao lado de outros coordenadores de campanha, sendo seguido por milícias nos bairros da cidade, especialmente à noite. Apoiado pelo governador Ricardo Coutinho e pelo senador Cássio Cunha Lima, Abdon tem se apresentado como ameaça à hegemonia do poder do atual prefeito.
O clima de acirramento na cidade tem aumentado a cada dia. “Ainda estou sem acreditar no que aconteceu. Nunca esperei que Marizópolis passasse por esse constrangimento. Infelizmente, não quero crer, mas não tenho dúvidas que esse fato lamentável tem sim conotação política pelo histórico agressivo do nosso adversário”, confessou Abdon.
“Tenho mulher e uma filha e sonhos, mas não vou me intimidar. Vou continuar minha luta até o fim. Não é fácil, mas vou redobrar minha atenção e pedir garantias de vida à Secretaria de Segurança Pública do Estado. É o que me resta. No mais, entrego nas mãos de Deus”, disse Abdon, emocionado.
Redação PB Agora com assessoria/portal paulista online
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