
O líder americano apelou à consciência da nação, mas seu anúncio promete desatar uma luta amarga com o lobby pró-armas que por muito tempo alertou seus partidários de que Obama queria tirar suas armas.
Os EUA têm o índice mais alto de porte de armas do mundo, e grupos pró-armas veem qualquer movimento pela restrição dos armamentos como uma ofensa sobre o direito garantido pela Segunda Emenda da Constituição. Críticos, porém, contra-argumentam que os pais fundadores da nação nunca poderiam ter previsto armas de assalto há mais de dois séculos, quando as armas objetivavam a defesa comum, e não a do indivíduo.
"Essa é a terra dos livres e lar dos bravos, e sempre será", disse Obama, reconhecendo o direito de possuir e portar armas de fogo. "Mas há muito tempo percebemos que com os direitos também vêm as responsabilidades."
Durante a sessão na Casa Branca, Obama teve a companhia de crianças que lhe escreveram cartas sobre a violência armada nas semanas posteriores ao massacre na escola primária de Sandy Hook, em Newtown. Parentes das crianças de 6 a 7 anos mortas no ataque, assim como sobreviventes, também estavam presentes na audiência.
Durante seu primeiro mandato, Obama ignorou amplamente a questão da violência armada, mas parece que agora quer transformar isso em um dos principais temas de seu segundo mandato, que começa em 21 de janeiro .
Plano de Obama
Obama pediu que o Congresso renove o banimento a armas de assalto militares que primeiramente se tornou lei sob o presidente Bill Clinton em 1994, mas expirou em 2004. Obama também pediu que se limitem os cartuchos de munição a dez rodadas ou menos e propôs um estatuto federal que pare a compra de armas por intermediários.
O líder americano também pediu uma atenção nas verificações do histórico geral do comprador. Cerca de 40% das vendas de armas acontecem sem checagem, incluindo aquelas por comerciantes privados em exposições de armas ou pela internet, de acordo com a Campanha Brady para Prevenir a Violência Armada.
As medidas de Obama tiveram como base recomendações do vice-presidente Joe Biden , que liderou uma força tarefa sobre violência armada. Além das propostas sobre controle de armas, Biden também sugeriu a melhora da assistência de saúde mental e o manejo das imagens violentas em videogames, filmes e televisão.
Estados e cidades também vêm adotando medidas contra a violência armada. Na terça, o governador do Estado de Nova York, Andrew Cuomo, sancionou a lei mais rígida para regular a posse de armas de fogo e munição no país. Democratas e republicanos do Estado votaram a favor da lei que limita a sete o número de balas em cada cartucho.
Além disso, a legislação limita o acesso a rifles de ataque e introduz checagens mais severas para evitar que pessoas com problemas mentais adquiram armamentos. Ao sancioná-la lei, Cuomo disse que o "bom senso pode vencer". A NRA classificou as regras como "draconianas" e descartou impacto sobre a segurança pública.
A lista de ordens executivas de Obama inclui:
- Penalidades mais duras para pessoas que mentem em verificações de seu histórico e ordem para que agências federais disponibilizem dados relevantes sobre o sistema de checagem federal de checagem.
- Fim aos limites que dificultam a pesquisa pelo governo de violência armada, como a compilação de dados sobre armas que caem nas mãos dos criminosos.
- Ordem para que policiais federais rastreiem armas recuperadas em investigações criminais.
- Concessão às escolas de mais flexibilidade para usar dinheiro federal para melhorar a segurança escolar.
*UOL Com AP






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