A maioria dos ministros que se manifestaram na sessão desta quarta-feira (11) se mostrou disposta a reiniciar o processo. Dos seis magistrados que votaram, quatro se posicionaram pela aceitação dos recursos.
Se a tendência se confirmar, os condenados que receberam quatro votos
pela absolvição podem pedir um novo julgamento. É o caso do deputado
João Paulo Cunha (PT-SP), na condenação por lavagem de dinheiro, e do
ex-ministro José Dirceu, no crime de formação de quadrilha.
João Cláudio Genu e Breno Fischberg também foram condenados por lavagem
de dinheiro por seis votos a quatro e podem ter um novo julgamento.
No crime de formação de quadrilha, o deputado José Genoino (PT-SP),
o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o publicitário Marcos Valério,
além de Kátia Rabello, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz e José Roberto
Salgado podem ser beneficiados com uma nova decisão, por também terem
recebido quatro votos pela absolvição.
A ex-funcionária de Marcos Valério Simone Vasconcelos também recebeu
quatro votos favoráveis no crime de quadrilha, mas a punição prescreveu.
Mesmo assim, a defesa quer um novo julgamento, se os embargos
infringentes forem aceitos.
Próximos votos
Cármen Lúcia será a primeira ministra a se manifestar sobre os embargos
infringentes na sessão desta quinta-feira. Em seguida é a vez do
ministro Ricardo Lewandowski, que deve votar pela aceitação dos
recursos.
Isso porque, na última sessão, durante a exposição do voto do ministro Roberto Barroso (que se posicionou a favor dos embargos infringentes), Lewandowski fez uma intervenção que antecipou seu voto.
— A figura do revisor também está prevista somente no regimento interno do Supremo e nós a adotamos no julgamento.
A declaração dá a entender que o ministro vai seguir a divergência,
maioria até agora, que aceita os embargos infringentes. Essa corrente
alega que os recursos estão previstos no regimento da Corte e isso é
suficiente para acolhê-los, mesmo que não estejam estabelecidos em lei.
Os votos seguintes serão dos ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio e
Celso de Mello. Se a maioria for favorável aos embargos infringentes, a
defesa dos condenados terá duas semanas, após a publicação do resultado
da primeira fase dos recursos (embargos declaratórios) para apresentar
os embargos infringentes.
Com R7






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