Uma empresa italiana de call center chegou ao Nordeste este ano e
investiu 15 milhões de dólares em busca da oferta de mão de obra
qualificada e da pouca concorrência. Quatro mil operadores estão
conectados com gente de todo o Brasil.
“Tem que se escolher o lugar certo. O Nordeste é um continente quase,
um Brasil dentro do Brasil”, afirma Giulio Salomone, vice-presidente da
empresa.
O construtor Rui Mendes queria construir apenas um prédio de alto luxo, há dois anos. Hoje o português já está à frente de quatro novos edifícios em Alagoas e Sergipe. “Temos 95% dos dois empreendimentos vendidos, o que é muito bom para a empresa”.
Nos últimos três anos, mais de 70 empresas estrangeiras investiram no Nordeste e geraram mais de 46 mil empregos, segundo o IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
O setor que mais recebeu investimentos foi o da indústria automotiva,
seguido da mineração, alimentos e fumo. Em quarto lugar, aparece a
indústria química.
Só em Sergipe o setor industrial já recebeu mais de 40 milhões de dólares, este ano. A expectativa é chegar a 650 milhões até 2014.
Só em Sergipe o setor industrial já recebeu mais de 40 milhões de dólares, este ano. A expectativa é chegar a 650 milhões até 2014.
“A gente espera a instalação de uma fábrica de vidro francesa, que
representa 150 milhões de dólares e a instalação de uma montadora de
veículos da Ásia, que sozinha investiria meio bilhão de dólares”,
explica Saumíneo Nascimento, secretário de Desenvolvimento Econômico,
Ciência e Tecnologia – SE.
Esses empreendimentos ainda estão em fase de implantação e negociação,
mas uma indústria japonesa de peças para automóveis, que começou a
funcionar há três meses, já investiu 25 milhões de dólares e deve gerar
1.800 empregos diretos e indiretos.
Essa é a segunda fábrica instalada no Nordeste e a sétima no país. Em
todas, 80% dos funcionários são mulheres. A preferência é por causa da
habilidade no manuseio com pequenas peças e as nordestinas têm se
destacado pela concentração no trabalho. “Elas aprendem fácil o
trabalho, são dedicadas, são focadas. Para nós foi uma grata surpresa
realmente”, diz Jorge Rodrigues, gerente de recursos Humanos.
A maioria nunca trabalhou com carteira assinada, como a auxiliar de
produção Daniela da Silva. “Eu pretendo crescer profissionalmente aqui
dentro da empresa e crescer cada vez mais”.
Com Jornal Hoje
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