A Portuguesa definiu: vai às últimas consequências para tentar permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro.
Em
reunião realizada na noite de terça-feira, membros do Conselho de
Orientação e Fiscalização da Lusa decidiram recorrer à Justiça comum
contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva que puniu o
clube com a perda de quatro pontos pela escalação do meia Héverton no
último compromisso pelo Brasileiro de 2013 e o consequente rebaixamento
para a Série B.
A
decisão do COF foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo
da Lusa. O argumento a ser utilizado na ação é a violação ao Estatuto do
Torcedor pela não publicação da suspensão do jogador.
Na
segunda-feira, durante o evento "Movimento por Um Futebol Melhor", o
presidente Ilídio Lico afirmara ser "impossível" a Lusa disputar a Série
B e frisou que esperava o posicionamento do Ministério Público de São
Paulo para, se necessário, entrar na Justiça comum. Na noite de terça,
no entanto, a 43ª Vara Cível de São Paulo negou pedido de liminar feito
pelo MP para que a CBF devolvesse os quatro pontos tirados de Portuguesa
e Flamengo pelo STJD
-
Ainda estamos aguardando uma posição do MP. Confio muito no trabalho do
Roberto Senise (procurador do MP) e acho que vão conseguir resolver sem
que a Portuguesa entre na Justiça comum. Mas, se for necessário, nós
vamos à Justiça comum, porque nos sentimos injustiçados - disse Ilídio
Lico, na segunda-feira, antes da decisão do Conselho.
Entenda o caso
Héverton
foi julgado numa sexta-feira (dia 6 de dezembro) e a decisão só
apareceu no site da CBF na segunda-feira (dia 9), depois do jogo contra o
Grêmio (dia 8, domingo), no Canindé, pela última rodada do Campeonato
Brasileiro.
Osvaldo
Sestário, advogado que representou a Lusa no julgamento de Héverton,
afirma ter comunicado à diretoria do clube sobre a suspensão. Ele chegou
a mostrar seu extrato telefônico para provar que havia entrado em
contato com Valdir Rocha, do departamento jurídico da Portuguesa. O
dirigente da Lusa nega que Sestário o tenha alertado sobre a situação de
Héverton.
Roberto
Senise, promotor do Ministério Público de São Paulo, disse ter
encontrado indícios de que "alguém da Lusa recebeu vantagem" para que
Héverton fosse escalado. O presidente Ilídio Lico, que assumiu o comando
da Portuguesa depois do fim do Brasileirão, disse que desconfiava de
duas pessoas do clube. A identidade do responsável já teria, inclusive,
sido repassada ao MP.
O
Flamengo, outro clube que foi punido com a perda de quatro pontos em
caso semelhante - escalou André Santos, que estava suspenso, na última
rodada, contra o Cruzeiro -, também já teria identificado o responsável
pelo erro.
Com
a punição à Portuguesa e ao Flamengo no STJD, o Fluminense, que havia
ficado entre os quatro últimos do Campeonato Brasileiro, escapou do
rebaixamento, na 15ª posição. A Lusa terminou em 17º e o Fla, em 16º.
com globoesporte






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