Três iranianos condenados à morte pelo assassinato de um procurador em novembro passado em uma província fronteiriça com o Afeganistão foram enforcados em público na manhã deste sábado, informou a agência oficial Irna.
Omid Piri, Alireza Dehmarde e Iman Galavi foram enforcados no mesmo local onde ocorreu o assassinato de Moussa Nuri, que era procurador de Zabol, na província do Sistão-Baluchistão.
No dia 6 de novembro, homens pararam o carro do procurador, que se dirigia ao tribunal da cidade, e atiraram contra ele, matando também seu motorista.
O general Ramezan Sharif, porta-voz dos Guardiões da Revolução, as forças de elite do regime, afirmou na época que este assassinato estava "relacionado com um caso de droga" e disse que os três homens não pertenciam a "grupos hostis ao regime".
No entanto, o grupo sunita extremista Jaish ul Adl (Exército da Justiça) reivindicou o assassinato em seu site.
A província do Sistão-Baluchistão, que conta com uma importante minoria sunita em um país de maioria xiita, costuma ser palco de ações armadas sangrentas realizadas por grupos sunitas extremistas e por narcotraficantes.
Segundo a ONU, mais de 170 pessoas foram executadas neste ano no Irã.
Em virtude da sharia (lei islâmica) em vigor no Irã, o assassinato, o estupro, o roubo a mão armada, o tráfico de drogas e o adultério são puníveis com a pena capital.
Irã, China, Iraque, Arábia Saudita e Estados Unidos são os países que mais aplicam condenações à morte no mundo.
com yahoo
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