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Desemprego cai nos EUA a 6,3%, menor nível em quase 6 anos

Written By Francisco Dantas on sexta-feira, 2 de maio de 2014 | sexta-feira, maio 02, 2014

Anúncio criativo de oferta de empregos em Pasadena, na Califórnia.A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu de forma espetacular em abril e alcançou seu nível mais baixo desde setembro de 2008, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento de Trabalho.
A taxa de desemprego se situou em 6,3% em abril, contra 6,7% em março, enquanto a economia criou mais empregos que o previsto, alcançando 288.000 novos postos de trabalho.

Os analistas previam uma taxa de desemprego em leve queda, a 6,6%, e a criação de 210.000 empregos diretos.
A quantidade de desempregados ficou em 9,8 milhões, após uma queda de 733.000.
A geração de postos de trabalho foi registrada em vários setores, segundo o Departamento de Trabalho.
Os serviços para empresas geraram 75.000 novas contratações; o comércio varejista, 35.000; o setor de alimentação, 33.000; e a construção, 32.000.

Por outro lado, o Departamento revisou para cima as criações de empregos em março, que alcançaram 203.000, contra as 192.000 estimadas anteriormente.
Mas a taxa de participação da população economicamente ativa (que reúne as pessoas com emprego e aquelas que procuram) retrocedeu 0,4%, ou seja, 806.000 pessoas, situando-se em 62,8%.

O Departamento de Trabalho não deu uma explicação para essa queda de participação no mercado de trabalho. "Mais informações nos próximos meses devem fornecer mais dados sobre a evolução do mercado do emprego", afirmou Erica Groshen, responsável pelo escritório de estatísticas de trabalho.
"Menos gente se inscreveu para o seguro desemprego", explicou um técnico do departamento.
Segundo Sal Guatieri, economista do BMO Capital Markets, isso reflete o fato de que um determinado número de pessoas deixou o mercado de trabalho, que a população envelhece e que muitos se aposentam.

A economia americana criou em média mensal 190.000 postos de trabalho, em números anuais.
A quantidade média de horas trabalhadas por semana permaneceu sem mudanças em 34,5, enquanto o salário médio de 24,41 dólares por hora também não variou.
- Crescimento avança -
Com esses números, a taxa de desemprego cai abaixo dos 6,5% que o Federal Reserve (Fed) considerava até março como o nível abaixo do qual poderia considerar uma eventual alta das taxas de juros, próximas de zero desde o fim de 2008.

No entanto, em março o Fed abandonou essa referência por considerá-la inexata devido ao fato de algumas pessoas abandonarem o mercado de trabalho depois de meses ou anos sem conseguir emprego. 
Além disso, embora a taxa de desemprego melhore lentamente, a inflação segue baixa para os padrões considerados ideais pelo organismo.

O Fed localiza seu objetivo de pleno emprego em uma margem de 5,2% a 5,6%.
Desde a recessão que se seguiu à crise financeira de 2008, a economia somou mais de 8,3 milhões de empregos e a taxa de desemprego caiu de 10% para 6,3%.
"Entendemos melhor por que os mercados e o Fed estavam preocupados com a quase estagnação da atividade econômica no primeiro trimestre", afirmou Paul Ashworth, economista-chefe da Capital Economics.

Na quarta-feira, o Departamento de Comércio anunciou um estancamento do crescimento do PIB entre janeiro e março, com uma expansão de apenas 0,1%. Mas o Fed afirmou que "o crescimento da atividade econômica melhorou recentemente depois de ter caído bruscamente durante o inverno, em parte pelas duras condições climáticas".
"Não acreditamos que este crescimento maior que o previsto das criações de emprego e que esta forte queda da taxa de desemprego vá convencer o Fed a acelerar os cortes de seus estímulos monetários à economia", resumiu Paul Ashworth.

O Fed cortou quatro vezes seguidas desde janeiro suas injeções de dinheiro através de compras de bônus do Tesouro e títulos hipotecários, em 10 bilhões de dólares em cada ocasião, para levá-las de 85 a 45 bilhões de dólares.
O programa deve terminar no fim do ano. Mas as taxas continuarão baixas após o fim desse esquema de apoio monetário que permitiu o aumento das bolsas nos últimos meses.

Por Washington (AFP), AFP
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