População de Paulista se reúne para debater situação do Banco do Brasil da cidade

A convite do CONSEG (Conselho Municipal de Segurança) de Paulista, estiveram reunidos na noite desta quarta-feira (11), vários representantes de classes e da sociedade civil organizada para debater a situação da agência do Banco do Brasil da cidade que se encontra fechado a mais de 10 meses.

A reunião foi realizada na Câmara Municipal da cidade e contou com a participação do prefeito Valmar Arruda, da presidente da câmara, Sonia Maria de Lima entre outros vereadores, do representante do Branco do Brasil, Diogo, além de representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e do presidente a da União Comunitária Ativa, Zênio Sérgio Fernandes Dantas.

Na ocasião, sem dar previsão de reabertura da agência, o representante do Banco do Brasil destacou que a agência de Paulista, ultimamente, tem fechado suas contas no sinal verde, diferente de meses anteriores quando as contas da agencia fechavam os meses no vermelho, representando pouco ou nenhum ganho para a instituição.

Questionado sobre a exigência do banco quanto a criação do Conselho de Segurança Municipal para reabertura da agência de Paulista, Diogo disse que “o conselho é na verdade mais um mecanismo de proteção da população, e que não servirá apenas para reabertura do Banco do Brasil”.

O prefeito Valmar, por sua vez, destacou sua preocupação com a única agencia bancaria da cidade fechada, falou dos seus esforços para reabertura da mesma e disse que já recebeu propostas de outras instituições para vender a folha de pagamento da prefeitura, como a Caixa Econômica Federal e o Bradesco, sendo que, em contrapartida a instituição escolhida abriria uma agência em Paulista, assim como já ocorreu em ouras cidade, no entanto, Valmar destacou que é preciso ter um pouco mais de paciência e aguardar um posicionamento do Banco do Brasil para só então tomar uma decisão, e que, essa só será feita em comum acordo com a população através de amplo diálogo com todos.

Zênio Sérgio destacou que a população de Paulista está sofrendo graves transtornos sem os serviços bancários na cidade, sendo que os aposentados, pensionistas, servidores públicos, comerciantes e correntistas em geral, estão a quase um ano tendo que se deslocar a outras cidades como, São Bento ou Pombal, para realizar suas transações financeiras. Zênio ainda destacou que são incalculáveis as perdas que sofre o comercio local sem sua agencia bancária, uma vez que, as pessoas acabam realizando suas compras em outras cidades ao buscar o atendimento bancário.

Por: Fala-PB