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Em jogo dramático, Portugal empata no último minuto de jogo contra os EUA, e escapa da eliminação

Written By Francisco Dantas on segunda-feira, 23 de junho de 2014 | segunda-feira, junho 23, 2014


Em jogo dramático, Portugal empata no último minuto de jogo contra os EUA, e escapa da eliminação
Tempo quente em Manaus, fora e dentro de campo. Sob temperatura de 30 graus e umidade de 66% (de acordo com o Climatempo), fatores capazes de tirar o fôlego, Estados Unidos e Portugal foram protagonistas de um dos mais emocionantes jogos do Mundial, com placar de 2 a 2, na noite deste domingo, na Arena Amazônia, em Manaus.

Com isso, no Grupo G da Copa do Mundo, a Alemanha e Estados Unidos têm quatro pontos cada, ao passo que Gana e Portugal têm um ponto, cada um. Na próxima rodada, jogam Estados Unidos x Alemanha, e Gana x Portugal, simultaneamente. Um empate classifica americanos e alemães. Os portugueses só avançam se vencerem e reverterem a diferença no saldo de gols, que hoje e de cinco para os EUA e oito para a Alemanha. 

Elogiado pela Fifa em seu boletim, o público de Manaus encheu a arena, somado, obviamente a milhares de americanos e portugueses que vieram de seus países. Se havia mais fãs vindos dos EUA, a torcida local escolheu apoiar Portugal, principalmente graças ao carisma de Cristiano Ronaldo. Antes do jogo, as duas torcidas deram um show, cantando a plenos pulmões seus hinos nacionais, em especial a americana.

Foi a segunda partida entre tais adversários em Mundiais,já que há dez anos, na edição da Coréia do Sul/Japão, os americanos haviam vencido por 3 a 2.

Logo no começo, Portugal se mostrou disposto a dar as cartas. Cristiano Ronaldo deu um show particular, passando o pé sobre a bola e briblando três adversários. Era o sinal para o time atacar com coragem. Aos 5, Almeida, pela esquerda, rolou para Velloso, que cruzou para a área, o zagueiro americano Cameron errou o corte, e a bola se ofereceu limpa a Nani: 1 a 0, primeiro gol português neste Mundial.

Na tentativa de reagir, os americanos ameaçaram o gol de Beto aos 12, quando Dempsey bateu falta perigosa, sobre o gol. Se a seleção de Paulo Bento já começara o jogo sofrendo com quatro desfalques, a situação ficou ainda pior quando o experiente Postiga sentiu uma lesão e teve de ser substituído por Éder, ainda aos 14 da primeira etapa.

Com o placar favorável, Portugal recuou e deu espaço para a seleção americana dominar as ações. Novamente Dempsey recebeu um lançamento, mas chutou no corpo do goleiro Beto, aos 17. As oportunidades desperdiçadas pelos americanos iam se sucedendo. Após uma tabela, Bradley recebeu livre e chutou novamente da entrada da área.

O goleiro Beto saltou mas não pegou a bola, que passou raspadando a trave esquerda, aos 27. Portugal, além de errar passes, marcava mal, assistia ao toque de bola do meio-campo adversário e era inoperante no ataque, exceto quando seu super astro pegava na bola, mas não tinha com quem tabelar por falta de talento na equipe. Sob o forte calor manauara, o árbitro argentino Nestor Pitana efetuou uma parada técnica para que os atletas se hidratassem, aos 39 minutos. Portugal voltou melhor depois dessa interrupção. Aos 40, Cristiano Ronaldo recebeu pela esquerda e lançou Nani, em diagnonal. Este concluiu, mas o goleiro Howard fez bela defesa. Quase no fim do primeiro tempo, Nani chutou de longe, a bola bateu no goleiro Howard e na trave. No rebote, Éder chutou, mas o o goleiro americano fez excelente defesa, aos 44.

PORTUGAL QUASE AMPLIA

No início do segundo tempo, aos 2, Portugal quase ampliou, num voleito de Éder. O técnico Paulo Bento havia trocado o lateral Almeida pelo volante William, para . O toque de bola dos americanos era melhor, mas pelo lado de Portugal, os lances se tornavam mais perigosos quando passavam pelos pés de Cristiano Ronaldo, que caía pela esquerda, com Nani aberto na direita e Éder centralizado. Sempre à base do toque de bola e das triaungulações, os americanos estiveram próximos do empate, quando em bola cruzada da direita, Bradley chutou com o goleiro Beto batido, mas Ricardo Costa salvou sobre a linha com o joelho esquerdo, evitando o gol, aos 9.

Num contra-ataque, boa parte dos torcedores se levantou. Lançao por Éder pela direita, Cristiano Ronaldo invadiu a área, mas chutou muito mal, para fora, aos 16. A partida estava mais aberta, e um gol não demoraria a sair para um dos dois lados. Melhores em campo, os americanos foram premiados, quando a bola sobrou na entrada da área para Jones, que limpou e chutou de direita, no ângulo: 1 a 1, aos 17 da segunda etapa. Precisando vencer, Portugal foi à frente, mas o chute de Raul Meireles encontrou as mãos de Howard, no minuto seguinte.

Era um drama de final imprevisível. Fechada até então, a seleção portugesa teve de se abrir, para buscar o gol, com o que oferecia mais espaços à equipe americana. Qualquer um poderia ganhar, ou tudo poderia terminar como estava, não fosse mais uma jogada pela direita do ataque americano. A bola foi cruzada na área, a defesa deu rebote, e Zusi passou para Dempsey, em condição legal, marcar de peito, aos 36 da segunda etapa.

Mas, dez minutos depois, quando os Estados Unidos já se sentiam líderes, com os 6 pontos que teriam, e tudo parecia perdido para os portugueses, Cristiano Ronaldo fez um cruzamento digno do maior craque do mundo, para o reserva Varela, que entrara em lugar de Raul Meireles, empatar: 2 a 2, aos 50 do segundo tempo, fazendo os portugueses renovarem as esperanças na dificil classificação, e os americanos olharem para o nada, como se não pudessem acreditar no que viam. Coisas de uma noite quente em Manaus.

EUA 2 x 2 Portugal

Estados Unidos: Howard, Johnson, Cameron, Besler e Beasley; Beckerman, Bedoya (Yedlin), Jermaine Jones e Bradley; Dempsey (Wondolowski) e Zusi (Gonzalez).

Portugal: Beto, João Pereira, Bruno Alves, Ricardo Costa e André Almeida (William); Miguel Veloso, João Moutinho e Raul Meireles (Varela); Nani, Cristiano Ronaldo e Postiga (Éder).

Gols: Nani (POR), aos 5 minutos do primeiro tempo; Jermaine Jones (EUA), aos 17 do segundo tempo; Dempsey (EUA), aos 36 do segundo tempo; e Varela (POR), aos 50 do segundo tempo. 

Arbitragem: Juiz Nestor Pitana, auxiliado por Hernán Maidana e Juan Pablo Belatti, todos da Argentina

Cartão Amarelo: Jermaine Jones (EUA)

Público: 40.123 pessoas presentes

Local: Arena Amazônia, Manaus

com oglobo
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